Mais de um terço das crianças brasileiras vive um drama silencioso dentro das salas de aula. A ansiedade na escola afeta aproximadamente 36% das crianças e jovens brasileiros entre 5 e 17 anos, segundo um estudo do Instituto de Psiquiatria da USP.
Os números revelam uma realidade que não pode mais ser ignorada: 78,1% dos estudantes relatam que a ansiedade prejudica diretamente seu desempenho acadêmico. Pior ainda – quase metade desses jovens (47,9%) já precisou de ajuda médica ou medicação para lidar com crises ansiosas.
Para coordenadores, gestores e professores, a pergunta deixou de ser “se” devemos agir e passou a ser “como” agir. A ansiedade escolar se tornou uma emergência educacional que exige respostas práticas e efetivas.
Por isso, preparamos este artigo completo sobre ansiedade na escola e como ajudar seus alunos. Boa leitura!

O que é ansiedade escolar?
Você já notou um aluno que sempre reclama de dor de barriga antes das provas? Ou aquele estudante que parece “travar” durante apresentações? Esses comportamentos podem ser muito mais do que simples nervosismo.
A ansiedade é uma resposta emocional natural que surge antes de apresentações, provas ou situações sociais. Ela funciona como um sistema de alerta que prepara nosso corpo para enfrentar desafios.
A ansiedade representa um sentimento de medo ou apreensão, caracterizado por tensão derivada da antecipação de perigo ou algo desconhecido. Na dose certa, ela mantém os estudantes alertas e focados em momentos importantes.
No entanto, em excesso ela se torna prejudicial.
Os dados confirmam essa realidade: aproximadamente 40,2% dos alunos relatam sentir ansiedade antes de provas ou avaliações e cerca de 45,1% afirmam que a ansiedade compromete sua concentração em sala de aula.
Diferença entre ansiedade na escola comum e transtorno de ansiedade
Como distinguir a ansiedade normal da patológica? A chave está na duração e intensidade.
A ansiedade normal é de curta duração, autolimitada e relacionada ao estímulo do momento. Quando persiste por semanas ou meses, interferindo significativamente nas atividades escolares, pode indicar um transtorno de ansiedade.
Os transtornos de ansiedade são quadros clínicos primários, não derivados de outras condições psiquiátricas.
Os mais comuns incluem:
- Transtorno de ansiedade de separação;
- Transtorno de ansiedade generalizada;
- Fobias específicas;
- Fobia social;
- Transtorno de pânico.
Esses transtornos manifestam-se através de três tipos de respostas: psicofisiológicas (alterações cardiovasculares e vegetativas), motoras (esquiva ou ações defensivas) e cognitivas (pensamentos distorcidos sobre situações ameaçadoras).

Como a ansiedade afeta o ambiente escolar
Um dado que deveria nos alarmar: 37,8% dos estudantes já deixaram de participar de atividades escolares devido à ansiedade.
Esse comportamento não limita apenas o desenvolvimento acadêmico – restringe experiências sociais fundamentais para o crescimento emocional.
A ansiedade pode distorcer a percepção do aluno, fazendo-o acreditar que está sendo perseguido pelo professor ou pela disciplina em que sente dificuldade.
Logo, essa percepção equivocada danifica a relação professor-aluno e alimenta um ciclo destrutivo de evitação e fracasso.
A preocupação constante com o fracasso cria um ambiente interno de estresse permanente. O aluno, em vez de se concentrar nas atividades acadêmicas, gasta energia tentando controlar suas respostas emocionais.
Em suma, o resultado é um ciclo prejudicial de ansiedade e baixo desempenho.
Por isso, identificar a ansiedade nos estudantes representa o primeiro passo para desenvolver estratégias efetivas de apoio.
Principais causas da ansiedade entre os alunos
Você já se perguntou por que alguns alunos que antes participavam ativamente começam a se retrair? A resposta pode estar nos gatilhos de ansiedade que permeiam o cotidiano escolar.
Veja alguns dos principais motivos em seguida:
Pressão por desempenho e notas
A busca incessante por resultados acadêmicos excelentes se tornou um dos principais gatilhos para crises ansiosas, especialmente quando a jornada acadêmica vai se aproximando do período dos vestibulares.
Isso ocorre devido à pressão por aprovação.
Mais preocupante ainda é que mesmo após conquistar a aprovação desejada, muitos alunos continuam prisioneiros da necessidade de validação acadêmica.
Mudanças escolares e transições de fase
Imagine deixar um ambiente conhecido e enfrentar demandas completamente novas. Para muitas crianças, essa é a realidade das transições escolares.
A entrada no ensino fundamental representa um marco desafiador. Crianças precisam aprender a lidar com um ambiente diferente, relacionar-se com adultos desconhecidos e enfrentar exigências acadêmicas mais complexas.
Especialistas consideram a transição do Ensino Fundamental para o Ensino Médio como a mais marcante das três transições escolares. Isso por conta de alguns fatores combinados:
- aumento da carga horária,
- maior número de disciplinas,
- pressão quanto ao vestibular
- e às escolhas profissionais futuras,
- inquietudes típicas da adolescência, as quais criam uma tempestade emocional perfeita.
Mudanças de instituição tornam a adaptação ainda mais desafiadora. Mesmo o simples recomeço das atividades escolares pode trazer sentimentos significativos de ansiedade e insegurança.
Ansiedade social na escola e medo de julgamento
“E se eu der a resposta errada na frente de todos?” Este pensamento atormenta milhares de estudantes diariamente e os impede, muitas vezes, de tirar dúvidas ou pedir algo para o professor.
O transtorno de ansiedade social envolve um medo persistente de ser constrangido, ridicularizado ou humilhado em situações sociais. Por isso, crianças e adolescentes com essa condição evitam eventos sociais e outras situações que poderiam expô-los a humilhação.
Os sintomas são inconfundíveis:
- ataques de raiva,
- choro,
- paralisia,
- vômito
- ou recusa total para conversar em situações sociais.
Adolescentes frequentemente se preocupam excessivamente antes de eventos sociais ou se preparam de maneira exagerada para apresentações.
Então o ambiente escolar se torna um campo minado para essas crianças.
Para diagnóstico do transtorno de ansiedade social, os sintomas devem durar seis meses ou mais, manifestando-se em todas as situações similares, não apenas em contextos específicos.
Como identificar sinais de ansiedade em sala de aula
Quantas vezes você já notou um aluno inquieto, mas não soube exatamente o que estava acontecendo? Reconhecer os sinais de ansiedade nos estudantes é o primeiro passo para transformar sua sala de aula em um ambiente de apoio e crescimento.
Professores, coordenadores e gestores educacionais têm uma posição única para identificar manifestações que indicam quando um aluno enfrenta níveis elevados de ansiedade.
A questão é: você sabe o que observar? Veja em seguida:
Sinais físicos e comportamentais mais comuns
Estudantes ansiosos frequentemente apresentam alterações corporais que saltam aos olhos:
- palpitações visíveis,
- batimentos cardíacos acelerados,
- tremores nas mãos ou corpo inteiro,
- sudorese excessiva, especialmente nas mãos e axilas,
- tensão muscular,
- inquietação motora
- e agitação psicomotora.
Esses sinais físicos muitas vezes precedem manifestações mais evidentes.
Além disso, as queixas somáticas merecem atenção especial. Crianças ansiosas relatam:
- dores de cabeça,
- desconforto abdominal,
- náuseas
- e até vômitos antes de situações estressantes como provas ou apresentações.
Esses sintomas não são “invenções” – representam manifestações reais do sofrimento emocional.
No campo comportamental, irritabilidade, mudanças bruscas de humor e distúrbios do sono funcionam como sinais de alerta.
Com isso, estudantes podem demonstrar um estado constante de vigilância, como se estivessem permanentemente preparados para enfrentar uma ameaça.

Mudanças no desempenho e participação
A ansiedade sabota o processo de aprendizagem de forma cruel. Alunos com transtorno de ansiedade geralmente não conseguem assimilar adequadamente os conteúdos, resultando em aproveitamento insatisfatório.
Mais frustrante ainda: a capacidade de recordar informações fica severamente comprometida durante momentos de tensão.
Isso explica por que alunos ansiosos frequentemente “esquecem” conteúdos durante avaliações, mesmo tendo se preparado adequadamente.
Fique atento às mudanças repentinas na participação. Por exemplo, um estudante que antes contribuía ativamente e passa a evitar responder perguntas ou fazer comentários pode estar enfrentando ansiedade.
Comportamentos de evitação e isolamento
A evitação representa um dos sinais mais reveladores de ansiedade escolar.
Estudantes com ansiedade social desenvolvem padrões claros de evitação: fogem de apresentações de trabalhos, seminários, rodas de conversa com colegas ou professores.
O absenteísmo também serve como indicador importante. Isso porque alunos ansiosos frequentemente desenvolvem padrões de faltas estratégicas para evitar situações estressantes – dias de prova, apresentações orais ou atividades em grupo.
Assim, quando um aluno anteriormente sociável começa a se isolar, pode estar sinalizando o desenvolvimento de um quadro ansioso.
Quando buscar ajuda profissional
A linha entre ansiedade normal e patológica se torna clara quando a resposta ansiosa passa a afetar o funcionamento cotidiano da criança ou adolescente.
Com isso, o momento de buscar ajuda chega quando o estudante para de realizar atividades rotineiras ou tem seu desempenho significativamente prejudicado.
O caminho recomendado começa com consulta pediátrica para descartar causas físicas. Posteriormente, avaliação por psicólogos e, quando necessário, psiquiatras permitirá diagnóstico correto e definição do tratamento adequado.
No entanto, a escola e os professores podem, no máximo, direcionar o estudante para a psicóloga do colégio, quando disponível, e avisar os responsáveis do estudante.
Estratégias práticas para professores lidarem com alunos ansiosos
Professores ocupam posição única para identificar e apoiar estudantes ansiosos. As estratégias certas não apenas melhoram o bem-estar emocional dos alunos, mas também potencializam resultados acadêmicos de toda a turma.
Como acalmar a ansiedade na escola com empatia
Estabelecer comunicação aberta representa o primeiro passo. Escuta ativa cria vínculos de confiança fundamentais – alunos se sentem seguros para compartilhar suas dificuldades quando sabem que serão compreendidos.
Professores que demonstram tranquilidade e segurança criam ambientes de proteção emocional. Por isso, mostre-se sempre aberto para acolhê-los.
Adaptação de atividades e avaliações
Pequenas mudanças geram grandes impactos. Exercícios de escrita de 10 minutos que ajudam alunos a reinterpretar o estresse demonstraram melhorar significativamente o desempenho acadêmico.
Formatos alternativos de avaliação funcionam especialmente bem. Alunos com dificuldades na escrita, mas excelentes na oralidade, prosperam com avaliações orais adaptadas às suas forças.

Além disso, a previsibilidade reduz a ansiedade drasticamente.
Assim, explicar procedimentos e critérios de avaliação com antecedência oferece sensação de controle aos estudantes.
Além disso, simulados que imitem condições reais das provas familiarizam os alunos com formatos e diminuem o estresse.
Uso de técnicas de respiração e relaxamento
Técnicas de respiração controlada aliviam sintomas de ansiedade quase instantaneamente.
Técnicas comprovadas incluem:
- Respiração diafragmática: Ensine alunos a respirar enchendo a barriga, contando até cinco na inspiração e seis na expiração. Apenas 10-20 minutos diários melhoram significativamente a regulação emocional.
- Técnica 4-7-8: Inspirar pelo nariz contando até quatro, segurar por sete e expirar pela boca contando até oito. Essa prática coloca o cérebro em estado de relaxamento natural.
Esses são exercícios simples que o professor pode ensinar os alunos e utilizar sempre no começo das aulas, especialmente antes de avaliações.
Importância do ambiente acolhedor e previsível
Ambientes escolares positivos transformam a experiência educacional. Por isso, investir em espaços que transmitem calma e acolhimento representa estratégia eficaz para reduzir ansiedade escolar.
Por exemplo, tem um psicólogo, capelão ou orientadora que possa acolher os alunos em seus momentos de dificuldades.
Além disso, prestar sempre atenção nos comportamentos dos alunos para evitar bullying.
Projetos para trabalhar ansiedade na escola
Projetos estruturados não apenas criam ambientes mais acolhedores, mas também equipam os alunos com habilidades emocionais que fazem a diferença na vida acadêmica e pessoal. Por isso, veja alguns em seguida.
Equipe psicopedagógica para reduzir ansiedade na escola
A presença de uma equipe psicopedagógica nas instituições de ensino pode fazer toda a diferença na prevenção e no manejo da ansiedade escolar.
Isso porque esses profissionais atuam na intersecção entre o pedagógico e o emocional, identificando dificuldades de aprendizagem que podem estar relacionadas a fatores emocionais, como a ansiedade, e propondo intervenções adequadas.
Além do apoio individualizado aos alunos, a equipe psicopedagógica também colabora com professores e famílias, orientando sobre como lidar com comportamentos ansiosos em sala de aula e em casa.
Por isso, investir em uma equipe psicopedagógica não é apenas uma estratégia de cuidado com os alunos, mas também uma ação concreta para promover saúde mental e qualidade na aprendizagem.
Projeto para trabalhar ansiedade na escola
1. Planejamento e sensibilização da equipe
Objetivo: Engajar professores, coordenadores e equipe psicopedagógica no projeto.
Ações:
- Reunião inicial para apresentar o projeto e seus objetivos.
- Formação rápida com a equipe sobre ansiedade escolar: causas, sinais e estratégias.
- Definição dos responsáveis por cada etapa.
2. Mapeamento do contexto da escola
Objetivo: Compreender os principais fatores geradores de ansiedade no ambiente escolar.
Ações:
- Aplicação de um questionário anônimo aos alunos sobre sentimentos, rotina, pressão acadêmica, etc.
- Rodas de conversa com pequenos grupos para aprofundar os dados.
- Análise conjunta dos resultados pela equipe.
3. Oficinas socioemocionais com os alunos
Objetivo: Ensinar estratégias de enfrentamento da ansiedade e criar um espaço seguro para expressão emocional.
Ações:
- 3 encontros temáticos (1 por semana):
- “O que é ansiedade?” — Conceitos, mitos e verdades, sinais do corpo e da mente.
- “Reconhecer e nomear emoções” — Atividades práticas com dinâmicas e jogos de expressão emocional.
- “Ferramentas para acalmar” — Técnicas de respiração, atenção plena, escrita terapêutica e organização da rotina.
- Cada oficina pode ter entre 45 a 60 minutos, com uso de vídeos, dinâmicas e momentos de partilha.
4. Criação do “Cantinho da Calma”
Objetivo: Oferecer um espaço físico na escola para regulação emocional.
Ações:
- Organização de um local tranquilo com almofadas, fones com música relaxante, livros, mandalas para colorir e material sobre ansiedade.
- Regras claras de uso e monitoramento por educadores.
5. Engajamento das famílias
Objetivo: Fortalecer a parceria com os responsáveis e levar o diálogo para casa.
Ações:
- Envio de boletins informativos com dicas sobre ansiedade na adolescência.
- Roda de conversa com as famílias (presencial ou online) com psicólogo da escola ou convidado.
6. Avaliação e continuidade
Discussão em conselho pedagógico sobre continuidade (oficinas regulares, grupos de apoio, plantão psicológico etc.).
Objetivo: Medir o impacto do projeto e planejar ações futuras.
Ansiedade na escola e a BNCC
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reconhece que educar vai muito além do conteúdo acadêmico.
Entre suas diretrizes, está o desenvolvimento das 10 Competências Gerais, que incluem, de forma explícita, o estímulo às competências socioemocionais fundamentais para formar cidadãos equilibrados, empáticos e preparados para os desafios da vida.
Duas dessas competências se destacam quando falamos sobre ansiedade na escola:
- Autoconhecimento e autocuidado (Competência Geral 8): a BNCC propõe que o estudante desenvolva a capacidade de reconhecer suas emoções, lidar com elas e buscar o bem-estar físico e emocional.
- Empatia, cooperação e respeito (Competência Geral 9): ao estimular a escuta ativa e o olhar atento ao outro, a escola promove ambientes mais acolhedores, que previnem conflitos e reduzem tensões cotidianas.
Como aplicar na prática?
A escola pode integrar esses princípios de forma intencional em diversas frentes do currículo e da rotina:
- Projetos interdisciplinares: incluir temas como saúde mental, emoções e bem-estar em disciplinas como Português, Ciências, Artes e Redação.
- Rodas de conversa periódicas: abrir espaços seguros para que os alunos compartilhem sentimentos e aprendam juntos sobre regulação emocional.
- Dinâmicas de grupo e atividades colaborativas: favorecem a empatia e o trabalho em equipe, reduzindo a competição e o isolamento.
- Avaliações menos punitivas: trabalhar com autoavaliações, portfólios e feedbacks construtivos ajuda a diminuir a ansiedade por desempenho.
- Capacitação docente: professores precisam de suporte para identificar sinais de sofrimento emocional e conduzir práticas mais acolhedoras.
Ao incorporar essas ações, a escola não apenas atende às orientações da BNCC, como também contribui diretamente para reduzir a ansiedade e promover uma aprendizagem mais significativa e humana.
Como o TutorMundi pode ajudar a reduzir a ansiedade na escola
O TutorMundi é uma plataforma de monitoria online que oferece suporte pedagógico individualizado — e isso faz toda a diferença quando o assunto é ansiedade escolar.
Muitos estudantes se sentem pressionados por não conseguirem acompanhar o ritmo da turma ou têm vergonha de pedir ajuda em sala de aula.
Com o TutorMundi, eles encontram um espaço seguro, acolhedor e feito sob medida para suas necessidades.
Veja como a plataforma contribui para o bem-estar emocional dos alunos:
- Dúvidas resolvidas na hora: o estudante não precisa acumular inseguranças. Ele pode perguntar no momento em que surgir a dúvida e seguir com mais confiança nos estudos.
- Revisão personalizada antes das provas: o tutor adapta a explicação ao ritmo e à realidade do aluno, o que ajuda a diminuir a tensão e o medo de avaliações.
- Ambiente sem julgamentos: sem a presença de colegas, o estudante pode se expressar com liberdade, sem timidez ou receio de errar.
- Tutor que acolhe e escuta: o vínculo criado com os tutores favorece um apoio emocional mais sutil. Se o aluno compartilhar que está sofrendo bullying ou passando por alguma dificuldade, a escola pode ser alertada com responsabilidade.
A monitoria online do TutorMundi não é apenas uma ferramenta de reforço escolar — é também um apoio emocional e uma ponte entre o estudante e a escola. Um recurso valioso para promover mais segurança, autoestima e equilíbrio na rotina de quem aprende.
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Conclusão
A ansiedade escolar não precisa ser uma sentença definitiva para nossos estudantes. Cada sinal identificado, cada técnica aplicada e cada ambiente acolhedor criado representa uma oportunidade real de mudança na vida de uma criança ou adolescente.
Professores carregam em suas mãos ferramentas poderosas. Reconhecer os sinais precoces, adaptar estratégias de ensino e aplicar técnicas de respiração simples podem ser o divisor de águas entre um aluno que se perde na ansiedade e outro que desenvolve resiliência emocional.