O Setembro Amarelo na escola representa uma oportunidade fundamental para abordar um tema delicado, porém crucial: a prevenção ao suicídio.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é uma das principais causas de morte entre jovens de 15 a 29 anos, com aproximadamente 14 mil casos anuais no Brasil.

Além disso, dados alarmantes indicam que 32 brasileiros se suicidam por dia no país, taxa superior às mortes causadas por câncer e Aids.

Por isso, preparamos este artigo com estratégias práticas para trabalhar o evento escolar do Setembro Amarelo no ambiente escolar. Boa leitura!

O que é o setembro amarelo?

Esta campanha, criada em 2014 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), busca conscientizar a população sobre a prevenção do suicídio.

Nas instituições educacionais, o objetivo do Setembro Amarelo na escola vai além da simples informação, trata-se de criar um ambiente de acolhimento onde os estudantes possam expressar suas emoções e receber apoio adequado.

Por isso, educadores precisam estar preparados para identificar sinais de alerta e promover atividades que estimulem o diálogo sobre saúde mental.

Por que o setembro amarelo deve ser trabalhado nas escolas?

A saúde mental dos estudantes tem se tornado uma preocupação crescente, especialmente considerando os dados alarmantes sobre suicídio juvenil.

Com isso, trabalhar o Setembro Amarelo nas escolas não é apenas uma ação simbólica, mas uma necessidade urgente diante do cenário atual.

Entre as razões para isso, destacam-se os números preocupantes, a necessidade de quebrar estigmas e o papel fundamental que o ambiente escolar desempenha na prevenção.

Entre 2011 e 2022, a taxa de suicídio entre jovens cresceu 6% ao ano no Brasil, enquanto as notificações por autolesões na faixa etária de 10 a 24 anos aumentaram impressionantes 29% anualmente.

Mais alarmante ainda, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que uma em cada cinco crianças e adolescentes enfrentará problemas de saúde mental. 

Além disso, os casos de suicídio entre adolescentes aumentaram 81% em uma década, passando de 3,5 para 6,4 suicídios por 100 mil adolescentes.

Setembro amarelo na escola quebra tabus e estigmas

O estigma representa uma das maiores barreiras para o tratamento adequado dos transtornos mentais. 

Muitas pessoas ainda consideram problemas de saúde mental como “frescura”, “preguiça” ou “falta de reconhecimento”, quando na verdade são condições que necessitam de tratamento. Este preconceito dificulta que jovens busquem ajuda quando precisam.

O estigma pode ser mais duradouro e prejudicial que a própria condição de saúde mental.

Por isso, promover conversas abertas sobre o tema é fundamental. 

Isso porque a base da prevenção é a informação, e saber mais sobre o assunto é o primeiro passo para quebrar o estigma.

Identificação de problemas

O ambiente escolar desempenha papel fundamental na identificação precoce e prevenção de problemas de saúde mental. S

No contexto educacional, problemas de saúde mental podem agravar o desempenho e aumentar a evasão escolar.

Portanto, o objetivo do Setembro Amarelo na escola vai além da conscientização: trata-se de criar espaços seguros onde estudantes possam expressar suas emoções sem julgamento.

A campanha no ambiente escolar possibilita a instrumentalização daqueles que estão diariamente próximos aos estudantes, facilitando a identificação de sinais de alerta. 

Com a capacitação adequada, professores podem reconhecer mudanças comportamentais como falta de interesse em atividades habituais, declínio nas notas ou excesso de faltas, permitindo intervenções precoces que podem salvar vidas.

Como a escola pode criar um ambiente de acolhimento não só no setembro amarelo

Criar um ambiente de acolhimento durante o Setembro Amarelo na escola requer ações coordenadas que proporcionem segurança emocional para toda a comunidade escolar.

Um espaço acolhedor não se faz apenas com boas instalações, mas principalmente com pessoas preparadas para identificar sinais de alerta e oferecer suporte adequado.

Formação continuada da equipe pedagógica

Para um efetivo projeto Setembro Amarelo na escola, a capacitação dos educadores é fundamental.

Projeto de Lei 711/23 propõe tornar obrigatória a capacitação de professores e funcionários em noções básicas de primeiros socorros em saúde mental, permitindo ações preventivas em situações de emergência.

A formação deve instrumentalizar os profissionais para identificação precoce de sinais de alerta, encaminhamento adequado e promoção de saúde mental.

Além disso, é essencial oferecer suporte psicológico também para a equipe pedagógica, com espaços para compartilhamento de experiências e desafios.

Valorização da escuta ativa

A escuta ativa vai além de simplesmente ouvir palavras — trata-se de acolher a fala do outro com atenção genuína, compreendendo as emoções, intenções e necessidades por trás do que é dito (e até do que é silenciado).

No contexto do Setembro Amarelo, essa habilidade se torna essencial: é por meio dela que educadores podem identificar sinais precoces de sofrimento emocional, oferecer apoio adequado e construir um ambiente escolar verdadeiramente seguro e acolhedor.

Como a escuta ativa transforma o ambiente escolar

  • Melhora a compreensão das necessidades individuais dos alunos
    Exemplo: Ao perceber que um aluno constantemente evita atividades em grupo e prefere o isolamento, o professor que pratica escuta ativa não apenas nota esse comportamento, mas também busca compreender o motivo — iniciando uma conversa gentil e reservada, com perguntas abertas como: “Percebi que você tem preferido ficar mais sozinho nas atividades… quer conversar sobre isso?”
  • Fortalece os vínculos entre estudantes e educadores
    Exemplo: Em vez de interromper ou corrigir um aluno logo de início, o professor escuta atentamente até o fim da fala, faz contato visual e responde com empatia: “Entendo que essa situação foi difícil para você. Obrigado por compartilhar. Vamos pensar juntos em como resolver isso?”
  • Cria um ambiente onde todos se sentem valorizados e compreendidos
    Exemplo: Durante rodas de conversa, o educador incentiva os alunos a ouvirem uns aos outros sem julgamentos, usando frases como: “Vamos escutar até o final, mesmo que não concordemos. Depois, podemos fazer perguntas ou comentar com respeito.”

Estratégias práticas para desenvolver a escuta ativa em sala

Espelhos emocionais
Durante conversas mais delicadas, repetir parte do que o aluno disse usando suas próprias palavras e validando os sentimentos pode fazer toda a diferença:

“Você está dizendo que tem se sentido muito cansado e desmotivado nos últimos dias, é isso? Deve estar sendo difícil lidar com tudo isso.”

Pareamento de ouvintes
Em duplas, um aluno compartilha uma experiência (pode ser algo simples, como um momento do fim de semana), enquanto o outro ouve sem interromper.

Depois, troca-se o papel. Ao final, cada um precisa dizer algo que aprendeu ou sentiu sobre o que ouviu, exercitando atenção, empatia e memória.

Resumo e clarificação
Após uma apresentação ou debate, o professor pode pedir: “Alguém se arrisca a resumir o ponto de vista da colega?” ou “Como vocês entenderam o que ele quis dizer com isso?”

Isso incentiva os alunos a ouvirem com mais foco, além de validar a importância da fala do outro.

Envolvimento da comunidade escolar

O acolhimento não deve se limitar aos alunos, pois a comunidade escolar inclui diversos atores fundamentais para o sucesso das iniciativas de saúde mental.

Durante o Setembro Amarelo, é importante envolver famílias, funcionários e parceiros locais.

Estratégias como comunicação aberta, oficinas para pais e responsáveis, e feedback regular sobre o desenvolvimento socioemocional dos estudantes fortalecem essa parceria. O objetivo é criar uma rede de apoio onde todos compreendam seu papel na promoção do bem-estar coletivo.

Ideias para trabalhar o setembro amarelo na escola

Implementar iniciativas para o Setembro Amarelo nas escolas pode transformar vidas. Estas ações promovem a conscientização sobre saúde mental e criam espaços para expressão emocional, essenciais para o desenvolvimento saudável dos estudantes.

Atividades para o setembro amarelo na escola

As ações do Setembro Amarelo devem ser planejadas considerando a faixa etária, a maturidade emocional dos estudantes e o contexto escolar.

A seguir, três atividades com passo a passo detalhado, que incentivam o diálogo, a expressão de sentimentos e o fortalecimento dos vínculos entre os membros da comunidade escolar.

1. Árvore dos Sentimentos

Indicação: Ensino Fundamental I (mas pode ser adaptada para outras idades)

Objetivo: Estimular a expressão emocional e valorizar a escuta dentro da sala de aula.

Materiais:

  • Papel pardo ou papelão (para montar o tronco da árvore)
  • Folhas de papel amarelas (ou em outros tons quentes)
  • Canetas coloridas
  • Fita adesiva ou cola

Passo a passo:

  1. Monte o tronco da árvore em uma parede ou mural da escola/sala.
  2. Recorte várias folhas no papel amarelo.
  3. Converse com a turma sobre sentimentos e emoções, explicando que todos podem sentir coisas diferentes em momentos distintos — e tudo bem.
  4. Peça para cada aluno escrever (de forma anônima ou identificada, conforme a proposta) uma palavra ou frase que represente como ele tem se sentido ultimamente.
  5. Os alunos colam suas folhas na árvore.
  6. Após a árvore estar montada, conduza uma breve conversa com a turma, destacando a diversidade de sentimentos e incentivando o respeito ao que cada um sente.

Dica: A atividade pode ser repetida ao longo do mês para acompanhar mudanças de percepção dos alunos.

2. Círculo do Desabafo (ou Círculo da Palavra)

Indicação: Ensino Fundamental II e Ensino Médio

Objetivo: Criar um espaço seguro para os alunos falarem sobre o que sentem, praticarem a escuta e fortalecerem a empatia no grupo.

Materiais:

  • Uma bola ou objeto simbólico que represente a “vez de falar”
  • Espaço onde todos possam sentar em círculo
  • Papel e caneta (opcional)

Passo a passo:

  1. Explique que o círculo é um espaço de respeito, onde cada um fala na sua vez e ninguém é obrigado a se expor.
  2. Quem estiver com o objeto tem o direito de falar — os demais escutam, sem interrupções ou julgamentos.
  3. Proponha perguntas-gatilho como:
    • “O que tem deixado você ansioso(a) ultimamente?”
    • “Que mensagem você gostaria de ouvir quando está triste?”
    • “Quando você se sentiu acolhido(a) na escola pela última vez?”
  4. No final, proponha que os alunos escrevam (se quiserem) um bilhete de apoio a alguém da turma (sem destinatário definido) para colocar em uma “caixinha do acolhimento”.
  5. Encerre com uma mensagem positiva e um convite à escuta ativa no dia a dia.

3. Mural das Emoções

Indicação: Todas as idades (com adaptação na condução)

Objetivo: Promover a expressão de sentimentos por meio da arte, criando um espaço coletivo de empatia.

Materiais:

  • Cartolina ou papel kraft para montar o mural
  • Canetas, lápis de cor, revistas para colagem
  • Cola, tesoura, post-its

Passo a passo:

  1. Reserve um espaço visível na escola para montar o mural.
  2. Proponha aos alunos: “Como você está se sentindo hoje? Como gostaria de se sentir?”
  3. Os estudantes podem se expressar por meio de:
    • Desenhos
    • Palavras ou frases
    • Recortes de revistas
    • Emojis desenhados
  4. Deixe o mural disponível por uma semana (ou mais), e incentive que os alunos voltem para observar como as emoções da turma mudam com o tempo.
  5. Se desejar, faça um momento de fechamento para conversar com os alunos sobre o que mais apareceu no mural e como acolher quem está passando por momentos difíceis.

Dinâmica setembro amarelo na escola

As dinâmicas interativas são ferramentas poderosas para estimular a empatia, abrir espaço para a escuta e fortalecer os laços afetivos entre os alunos. No contexto do Setembro Amarelo, elas ajudam a criar um ambiente seguro onde sentimentos são validados e o apoio mútuo é incentivado.

A seguir, três dinâmicas com passo a passo completo para aplicar com diferentes faixas etárias:

1. Teia da Solidariedade

Indicação: Ensino Fundamental II e Médio (também funciona com turmas de EJA)

Objetivo: Visualizar a força do grupo e incentivar mensagens positivas e de apoio.

Materiais:

  • 1 novelo de lã ou barbante (preferir fio mais grosso)
  • Espaço para todos ficarem em círculo

Passo a passo:

  1. Peça que a turma forme um círculo.
  2. Entregue o novelo a um aluno, que deve segurar a ponta do fio, dizer uma mensagem de encorajamento ou agradecimento para alguém da turma, e depois jogar o novelo para essa pessoa.
    Exemplo: “João, admiro sua força mesmo nos dias difíceis.”
  3. A pessoa que recebeu o novelo segura o fio, fala uma nova mensagem para outro colega e repete o processo.
  4. Isso continua até que todos tenham participado. A “teia” de fios formará uma rede entre os alunos.
  5. Ao final, destaque o simbolismo da rede: todos estão ligados e podem contar uns com os outros.

Dica: Se a turma for muito tímida, você pode deixar que as mensagens sejam anônimas, escritas antes em papeis e sorteadas na hora.

2. Cubo das Emoções

Indicação: Ensino Fundamental I e II

Objetivo: Estimular o autoconhecimento emocional e normalizar conversas sobre sentimentos.

Materiais:

  • Um dado grande de papelão ou EVA (ou impresso em papel e montado)
  • Em cada face, uma emoção: alegria, tristeza, medo, raiva, ansiedade, gratidão

Passo a passo:

  1. Apresente o cubo e explique que cada emoção será um gatilho para conversa.
  2. Um aluno joga o dado e, ao cair em uma emoção, responde a uma pergunta relacionada. Exemplos:
    • Tristeza: “O que você costuma fazer quando está triste?”
    • Alegria: “Conte um momento feliz que viveu recentemente.”
    • Ansiedade: “O que te ajuda a se acalmar quando está ansioso(a)?”
  3. Todos podem responder à mesma pergunta ou você pode seguir com novos participantes jogando o cubo.
  4. Encerre reforçando que todas as emoções são válidas e que saber nomeá-las é o primeiro passo para lidar com elas com mais saúde.

Dica: Também funciona como atividade de início de aula ao longo do mês, com uma emoção por dia.

3. Missão Secreta do Bem

Indicação: Todas as idades

Objetivo: Incentivar atitudes de cuidado e gentileza silenciosa dentro da escola.

Materiais:

  • Papeis com “missões secretas” (você pode imprimir ou escrever à mão)
  • Caixa ou envelope para sorteio

Passo a passo:

  1. Prepare bilhetes com pequenas ações positivas:
    • “Diga algo legal para alguém que parece desanimado.”
    • “Deixe um bilhete anônimo com uma mensagem positiva na carteira de um colega.”
    • “Ajude um colega com uma tarefa sem ele pedir.”
  2. Cada aluno sorteia uma missão e tem até o fim da semana para cumpri-la sem revelar que foi ele.
  3. No final da atividade (ou na semana seguinte), abra espaço para os alunos contarem se notaram alguma atitude gentil ou se foram impactados por algo positivo inesperado.

Dica: A atividade pode se repetir ao longo do mês com novas missões.

Projeto setembro amarelo na escola

Um projeto estruturado pode englobar várias ações durante o mês, incluindo as atividades de setembro amarelo e as dinâmicas acima.

No entanto, é preciso ter também ações mais globais na escola, como:

  • palestras para a escola toda sobre a temática de saúde mental;
  • visita de um psicólogo na escola para atender os alunos;
  • cartilhas e trabalhos com os alunos para quebrar o tabu de que é “frescura”.

Ações simbólicas como uso da cor amarela

Além disso, elementos visuais reforçam a mensagem da campanha.

A decoração da escola com fitas, balões e banners amarelos mantém o tema presente no cotidiano escolar.

Outra ideia para setembro amarelo é incentivar alunos e funcionários a usarem peças de roupa ou acessórios amarelos durante o mês, demonstrando apoio e estimulando conversas sobre saúde mental.

Apoio emocional e encaminhamento especializado

A detecção precoce de problemas emocionais, seguida por encaminhamento adequado, completa o ciclo de ações do setembro amarelo na escola.

Quando as atividades preventivas não são suficientes (e nunca são), é fundamental que a instituição esteja preparada para oferecer suporte mais específico aos estudantes em sofrimento psíquico.

Identificação de sinais de alerta

Reconhecer os sinais de alerta é o primeiro passo para uma intervenção eficaz.

Segundo especialistas, é essencial observar a intensidade, duração e persistência de comportamentos que fogem do padrão habitual do estudante. Entre os principais indicadores que merecem atenção estão:

  • Desinteresse, dificuldades ou prejuízos no desempenho escolar
  • Ansiedade, agitação, irritabilidade ou tristeza persistentes
  • Isolamento social, com afastamento de familiares e amigos
  • Alterações significativas no sono e apetite
  • Comentários negativos sobre o futuro ou autodepreciativos
  • Expressões que indiquem desejo de morrer

É importante ressaltar que nem sempre os transtornos mentais estão presentes em pessoas com ideação suicida, porém constituem fatores de risco significativos. 

Além disso, condições como depressão, dependência química e esquizofrenia dificultam a convivência social e o autocuidado, aumentando a vulnerabilidade emocional.

Encaminhamento para psicólogos e orientadores

Após identificar sinais preocupantes, o próximo passo é o encaminhamento adequado. Algumas escolas desenvolvem protocolos específicos para auxiliar educadores neste processo. 

O relatório de encaminhamento deve incluir informações como identificação do aluno, dados dos responsáveis, motivo do encaminhamento com descrição clara das dificuldades observadas, histórico escolar e observações relevantes sobre o contexto familiar e social.

No entanto, é fundamental que esta decisão seja tomada em conjunto pela equipe pedagógica e familiares, garantindo uma abordagem colaborativa.

Papel dos CRAS no suporte à saúde mental

O Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) constitui um recurso valioso na rede de apoio à saúde mental. 

De acordo com pesquisa realizada com adolescentes e jovens brasileiros, o CRAS aparece como o principal local conhecido para busca de apoio em saúde mental (38%), seguido pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) (20%) e pela própria escola (17%).

Além de oferecer atendimento direto, os CRAS também promovem ações de conscientização, como rodas de conversa sobre saúde mental. 

Estas iniciativas buscam sensibilizar a comunidade sobre a importância do cuidado com o bem-estar emocional.

Portanto, estabelecer parcerias entre escolas e CRAS fortalece significativamente a rede de proteção aos estudantes.

Competências socioemocionais da BNCC

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reconhece que o desenvolvimento integral dos estudantes vai além do aspecto cognitivo.

Por isso, ela propõe o fortalecimento de competências socioemocionais como parte essencial da formação escolar.

Essas competências envolvem:

  • a autoconsciência,
  • o autogerenciamento,
  • a empatia,
  • as habilidades de relacionamento
  • e a tomada de decisões responsáveis.

Trabalhá-las ajuda os alunos a reconhecer e lidar com emoções, construir relações saudáveis e agir com responsabilidade em diferentes contextos.

No Setembro Amarelo, desenvolver essas competências contribui diretamente para a promoção da saúde mental e para a criação de um ambiente escolar mais acolhedor e humano.

educação socioemocional nas escolas e as 5 competências da BNCC

Conclusão

Portanto, o Setembro Amarelo representa uma oportunidade valiosa para as escolas abordarem a saúde mental de forma significativa e impactante.

Diante dos dados alarmantes sobre suicídio entre jovens, fica evidente que ações preventivas no ambiente escolar não são apenas desejáveis, mas essenciais.

Por fim, cabe destacar que o trabalho iniciado no Setembro Amarelo deve estender-se por todo o ano letivo.

Afinal, a prevenção ao suicídio e a promoção da saúde mental exigem esforços contínuos e integrados.

Quando as escolas assumem este compromisso, transformam-se em ambientes verdadeiramente protetivos, capazes de salvar vidas e promover o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes.

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