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A educação está presente em nossa sociedade há milhares de anos e, como seria de se imaginar, passou por grandes transformações no mundo digital. Entretanto, as diferenças entre as escolas antigas e atuais não se resumem apenas a tecnologia.

Do papel do professor ao protagonismo do aluno, passando pelo método de ensino e o perfil curricular, as escolas antigas e atuais têm muitas diferenças.

Então, essas diferenças foram aumentando com a chegada de metodologias de ensino inovadoras.

Por isso, para entender os caminhos que a educação está tomando, é importante conhecer as características que marcam as escolas antigas e atuais.

Se você quer entender melhor a diferença entre as escolas antigas e atuais, continue a leitura. Boa viagem pela história da educação!

diferenças escolas antigas e atuais

Como eram as escolas antigas no Brasil?

Até alguns séculos atrás, a educação não era reconhecida como um direito. Com isso, mulheres, negros e indígenas não tinham acesso à escola, que eram frequentadas apenas por filhos de famílias ricas.

No primeiro censo realizado no Brasil, em 1872, 82,3% da população acima de 5 anos de idade não sabia ler ou escrever, o que deu ao país o título de campeão mundial do analfabetismo.

O índice só passou a mudar a partir de 1920, quando o Brasil saiu de 71,2% da população analfabeta para 46,7% no início dos anos 1960.

Essa mudança esteve alinhada, entre outros motivos, ao processo de industrialização e modernização do país, que demandavam mão de obra para trabalhar nas fábricas e indústrias.

Para acelerar a alfabetização, o Brasil viu o crescimento de escolas e faculdades que utilizavam o método tradicional de ensino.

Esse modelo pedagógico tinha características particulares que permitiram avançar a alfabetização, mas com alguns obstáculos que podem ser sentidos até hoje.

O que é o método de ensino tradicional usado nas escolas antigas?

O modelo pedagógico tradicional está centrado na figura do professor, que tem um papel protagonista no processo de ensino-aprendizagem.

Nesse modelo, o professor detém o conhecimento e o transfere para os alunos em aulas expositivas e experimentos.

A imagem de uma sala de aula no ensino tradicional tem o clássico formato de uma turma cheia de alunos enfileirados e concentrados no que o professor está ensinando.

O objetivo do método de ensino tradicional é universalizar o ensino. Esse modelo pretendia preparar o maior número de estudantes para a vida em sociedade, alfabetizar e qualificar profissionalmente os jovens para atuar em uma profissão.

Além, disso, o pedagogo Paulo Freire criticava o ensino das escolas tradicionais por apenas “depositar” o conhecimento nos alunos, como em um cofre.

Então é daí que vem a expressão “educação bancária”, que marcou a sua crítica ao método de ensino tradicional.

Quais as principais características do método de ensino tradicional?

O método tradicional de ensino ainda está presente em boa parte das escolas do Brasil. A estrutura das escolas tradicionais é caracterizada por uma hierarquia, com diretores, coordenadores e professores ocupando lugar de poder.

Diferente da ideia de uma gestão escolar democrática, a escola tradicional não cria espaços de diálogo e colaboração. Assim, cabe somente à administração tomar as decisões da instituição.

São características das escolas tradicionais:

Por que o método de ensino tradicional está obsoleto?

Os alunos das escolas atuais estão crescendo em uma realidade muito mais conectada e com maior volume de informação que os seus pais. Conhecidos como nativos digitais, essa geração é mais imediatista e apresenta mais dificuldade de foco e atenção.

Além disso, ao chegar em uma escola tradicional, esse aluno encontra um ambiente muito diferente daquela que vive no dia a dia. Em jogos online e nas redes sociais, o jovem assume um papel ativo, escolhe o que quer fazer e toma suas próprias decisões.

O método tradicional, com metodologias rígidas e conteúdo padronizado, é um obstáculo para o aprendizado da nova geração.

Isso pois não leva em conta aspectos fundamentais do ensino para este novo perfil de alunos, como a necessidade de promover um ensino personalizado e de estimular o protagonismo.

Por isso, a abordagem pedagógica da escola tradicional não dá conta de reconhecer os diferentes tipos de inteligência do aluno e acaba por não estimular o desenvolvimento das crianças e o surgimento de interesses diversos, como a música, a arte e a dança.

Focado na reprodução teórica do conteúdo, o método tradicional de ensino acaba por limitar a possibilidade de trabalhar com o ensino personalizado em sala de aula.

Qual a diferença entre escolas antigas e atuais?

A principal diferença entre as escolas antigas e atuais e a democratização do ensino.

Isso porque no passado não eram todos que poderiam participar das escolas.

Veja um comparativo entre as escolas antigas e atuais na imagem abaixo:

características da escolas antigas e atuaiscaracterísticas da escolas antigas e atuais

Como superar o método tradicional de ensino e inovar em sala de aula?

As transformações digitais que a tecnologia proporcionou nos últimos anos mudaram a forma como enxergamos o mundo e trouxeram grandes avanços para a educação.

Se o celular já foi considerado um inimigo dentro de sala de aula, hoje em dia ele faz parte do processo de ensino aprendizagem.

Afinal, ele otimiza o trabalho dos professores e aumenta o desempenho dos estudantes.

Por isso, diferentes abordagens que levam em conta o uso de tecnologia, a personalização do ensino e o protagonismo do estudante são apontadas por especialistas na educação como os caminhos que levam para o futuro da educação.

Vamos conhecer um pouco sobre cada uma delas e como elas ajudam a favorecer o aprendizado dos estudantes.

Metodologias ativas de aprendizagem

As metodologias ativas de aprendizagem são uma abordagem de ensino centrada no aluno, que torna-se protagonista do próprio aprendizado.

O modelo foge do padrão estabelecido pelo método tradicional de ensino e dá novas funções para alunos e professores. 

Com menos explicação de conteúdo e mais exploração do aprendizado, os estudantes aprendem por meio de atividades voltadas para solução de problemas, trabalhos em grupo e tarefas que estimulam o pensamento e a autonomia.

Entre os benefícios que a aprendizagem ativa traz para os estudantes, nós destacamos:

O professor, por sua vez, deixa de lado o centro do processo de ensino e assume um papel de facilitador do aprendizado, auxiliando o estudante na busca pelo conhecimento.

Se você se interessou por trabalhar com metodologias ativas de aprendizagem em sua escola, aproveite para conhecer o nosso Guia das Metodologias Ativas para Escolas, disponível gratuitamente.

Ensino Híbrido

Em seu sentido literal, o ensino híbrido é uma combinação de atividades presenciais com ensino online. Mas os benefícios da aprendizagem híbrida vão muito além da tecnologia.

Quando aplicado de forma eficaz, o ensino híbrido tem o poder de potencializar a educação, dar mais autonomia para o estudante e criar alternativas para personalizar o ensino.

Com o uso de ferramentas digitais, o ensino híbrido permite uma maior flexibilidade para o aluno aprender quando e onde se sente mais confortável, além de tornar o aluno protagonista do seu aprendizado.

Assim como acontece nas metodologias ativas, o ensino híbrido coloca o professor no papel de mediador do aprendizado, dedicando mais tempo a atender às dificuldades dos alunos do que aplicar o conteúdo em aulas expositivas.

O ensino híbrido possui diversos modelos que podem servir de referência para a criação de currículos híbridos. Para saber como implementar o ensino híbrido na sua escola em 10 passos, conheça o nosso ebook!

Tecnologias educacionais a favor da personalização do ensino

A introdução de ferramentas tecnológicas no processo de ensino aprendizagem tornou possível explorar caminhos até então desconhecidos para a educação.

Em 1980, um grupo de pesquisadores do MIT, liderados por Benjamin Bloom (o mesmo criador da Taxonomia de Bloom) descobriu que estudantes que estudavam com a ajuda de um tutor individual apresentavam desempenho 98% melhor que os que estudavam apenas no modelo de ensino tradicional.

Essa descoberta foi batizada de problema de 2 sigma de Bloom, porque na época a necessidade de um tutor individual para cada aluno era algo caro e inacessível para a maioria das escolas.

Entretanto, com a tecnologia educacional, esse problema encontrou solução.

TutorMundi para atualizar a escola

Ferramentas digitais que oferecem tutoria online, como o TutorMundi, permitem que o aluno entre em contato com tutores especialistas a qualquer hora do dia e de qualquer lugar.

Isso torna uma alternativa mais barata para as escolas, que não precisam contratar novos professores para atender às demandas de tutoria individual.

Com a tutoria online, o aprendizado pode ser personalizado. Ou seja, o estudante pode explorar abordagens e estratégias mais adequadas para o seu ritmo de aprendizagem.

Para as escolas, o TutorMundi fornece dados atualizados em tempo real sobre o desempenho do aluno, dando informações essenciais para traçar planos de ação e estratégias para combater o desnível de conhecimento.

Dados para fazer escolas atuais

Além disso, os estudantes são estimulados a buscar soluções para as suas dúvidas e encontrar o melhor caminho para seu próprio aprendizado.

Conheça a história do Colégio XIX de Março, escola que adotou o TutorMundi e conseguiu melhorar o rendimento dos alunos. Quem sabe essa também não é a solução para a sua escola?

Conclusão

O método de ensino tradicional foi fundamental para que o Brasil saísse do status de campeão mundial do analfabetismo para entrar no mapa da modernização. Entretanto, esse modelo não é mais efetivo, por não estimular a autonomia e o protagonismo do estudante.

Hoje em dia, com o auxílio da tecnologia, as escolas atuais podem oferecer caminhos mais adequados para otimizar o aprendizado de cada aluno. Isso considerando suas habilidades individuais e competências desejadas no séc. XXI.

Por isso, que tal experimentar o TutorMundi gratuitamente e ver como ele potencializa o aprendizado?

Fontes

A história da Educação no Brasil: uma longa jornada rumo à universalização

ANALFABETISMO NO BRASIL: configuração e gênese das desigualdades regionais