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As avaliações escolares foram criadas para identificar, durante o processo de ensino e aprendizagem, os conceitos que foram efetivamente aprendidos pelos alunos em sala de aula. Todavia, atualmente, elas ganham uma nova função e, com isso, um novo tipo de avaliação surge, a avaliação diagnóstica

A avaliação diagnóstica identifica as facilidades e as dificuldades dos alunos, as habilidades e as competências desenvolvidas e, a partir disso, permite que os professores e que a gestão pedagógica revisem os processos e as metodologias utilizadas em sala de aula, garantindo a qualidade do ensino na escola.

Neste artigo, você conhecerá com mais detalhes a avaliação diagnóstica e a sua importância. Além disso, vai aprender a aplicá-la, de forma efetiva, em seu colégio.

Como surgiu a avaliação diagnóstica?

A avaliação diagnóstica, apesar de não ser uma forma de avaliação recente, ganhou força no Brasil com a proibição, em 2006, da repetência de alunos em fase de alfabetização nas escolas públicas de ensino fundamental.

Com a abolição da repetência, as escolas adotaram a chamada progressão continuada no ensino básico, que prevê o ensino em ciclos, em geral, mais longos do que um ano ou uma série. 

Dessa forma, para que a progressão continuada aconteça é, então, fundamental que o ensino ocorra de maneira contínua e constante e que o processo não seja interrompido de um ano para o outro. 

Por essa razão, as avaliações diagnósticas são essenciais.

O que é avaliação diagnóstica?

Avaliação diagnóstica é um instrumento de gestão pedagógica que permite identificar os pontos fortes e fracos de cada turma e de cada aluno, em particular.

Diferentemente de outros tipos de avaliação, a avaliação diagnóstica não objetiva classificar os alunos de acordo com seus erros e acertos, mas sim, guiar os professores em relação às intervenções pedagógicas necessárias.

A partir da aplicação da avaliação diagnóstica e da identificação das dificuldades do grupo e individuais de cada aluno, o professor pode estudar possíveis causas para os problemas encontrados, planejar intervenções pedagógicas e adequar suas abordagens de ensino.

Quando aplicar uma avaliação diagnóstica?

Para garantir que o ensino ocorra de maneira efetiva e que as individualidades de cada aluno sejam consideradas no processo de aprendizagem, é ideal que as avaliações diagnósticas sejam aplicadas em todo começo de ciclo.

A ideia é que este instrumento de gestão pedagógica seja utilizado de forma preventiva, permitindo que o professor faça, quanto antes, as alterações necessárias em seu plano de aulas.

Mas é importante ressaltar que, como o processo avaliativo deve ser contínuo e constante, nada impede que as avaliações diagnósticas sejam utilizadas também em outros momentos.

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Qual a diferença entre avaliação diagnóstica, somativa e formativa?

Para compreender ainda mais a importância da avaliação diagnóstica é preciso entender suas principais diferenças em relação a outros dois tipos de avaliação amplamente utilizados em sala de aula: a avaliação somativa e a avaliação formativa.

Avaliação somativa

Avaliações somativas são aquelas que avaliam a aprendizagem dos alunos no término de um determinado período ou ciclo.

Geralmente elas decidem o destino dos alunos na sua evolução do conhecimento escolar, se vão avançar de série ou repeti-la. 

As avaliações somativas são guiadas pela aprovação por meio de notas.

Avaliação formativa

Da mesma forma que as avaliações diagnósticas, as avaliações formativas não classificam, nem hierarquizam os alunos. Elas têm como objetivo promover um retorno mais rápido sobre pontos que precisam ser melhorados.

Para isso, elas analisam habilidades, conteúdos e competências de cada aluno, através da avaliação do professor e de sua autoavaliação.

Devem ser aplicadas ao longo do processo de ensino e aprendizagem, fornecendo feedbacks constantes aos alunos e aos professores.  

Como aplicar a avaliação diagnóstica?

Para que uma avaliação diagnóstica cumpra com efetividade o seu papel é preciso que ela seja aplicada de maneira correta:

Além disso, é fundamental que sejam traçados objetivos descritivos a serem alcançados pela sua aplicação prática e que sejam elaborados planos de ação em cima dos resultados e das análises de dados obtidos a partir dela.

Existem várias formas de aplicar as avaliações diagnósticas e colocá-las em prática nas instituições de ensino. Confira alguns exemplos:

Debates

Os debates representam uma forma bem interessante de os alunos aplicarem o conhecimento adquirido com as próprias palavras, experiências e vivências. 

Além disso, é uma forma dos alunos praticarem o valor da empatia, do saber ouvir e respeitar a opinião do outro.

Redações

Desde a etapa de alfabetização, os alunos são estimulados a produzirem conteúdos escritos que ajudam no aprendizado de regras gramaticais, vocabulário e níveis de escrita. 

Promover a constante produção de redações na sua escola pode ajudar a identificar possíveis lacunas a serem preenchidas com aulas mais personalizadas.

Tecnologia educacional

Existem inúmeras ferramentas que facilitam a aplicação de avaliações diagnósticas. 

Por meio delas é possível não só aplicar esse tipo de avaliação, mas obter análises visuais e relatórios automáticos sobre os resultados obtidos.

Algumas delas contabilizam as dúvidas que os alunos tiveram em cada matéria, quantas horas foram estudadas e quais subtópicos geraram maior dificuldade.

Uma dessas é o TutorMundi, plataforma de tutoria online em que os alunos conseguem tirar suas dúvidas em qualquer dia e momento. Após os atendimentos, relatórios escolares são gerados em que é possível ver coisas como:

Assim, é possível usar essa tecnologia para fazer uma espécie de avaliação diagnóstica.

Veja mais sobre os relatórios do TutorMundi com o relato do colégio Plus!

Questionários

Este é um dos modelos mais comuns de avaliação diagnóstica em que perguntas são colocadas em uma espécie de prova e são aplicadas aos alunos. Isso normalmente ocorre no começo do ano letivo.

Todavia, esse modelo ainda pode ser aplicado de formas mais divertidas para os alunos ao longo do ano de forma que eles nem percebam que é uma avaliação diagnóstica, como:

Importância da avaliação diagnóstica na retomada das aulas presenciais

O avanço da pandemia no Brasil, em março de 2020, obrigou escolas a adotarem emergencialmente o ensino remoto. 

A grande questão é que este modelo, pouco utilizado no ensino básico brasileiro antes da pandemia, trouxe uma série de dificuldades para educadores, pais e alunos, com os prejuízos já sentidos em todos os níveis de ensino do país.

Agora, com a retomada gradual do ensino presencial fica a preocupação: qual foi a efetividade do ensino remoto adotado emergencialmente para a educação básica de crianças e jovens brasileiros?

Para mensurar as perdas e os ganhos com este modelo de ensino, o Conselho Nacional da Educação recomenda a aplicação de avaliações diagnósticas que podem identificar as dificuldades dos alunos e permitir a reestruturação dos planos de ensino presencial de escolas de todo o país.

Descubra mais >> Avaliação no Ensino Híbrido para escolas inovadoras

Avaliação diagnóstica e o acompanhamento escolar

Avaliação diagnóstica é parte importante do acompanhamento escolar. Ele não só é importante para a inclusão no relatório de acompanhamento escolar, mas para fazer essa gestão do desenvolvimento dos alunos.

Com a avaliação diagnóstica é possível relatar o ponto de onde os alunos saíram, as lacunas educacionais e assim ver onde conseguem chegar no final dos bimestres e do ano letivo.

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Conclusão

O papel da avaliação diagnóstica é acima de tudo dar oportunidades para os alunos aprenderem da melhor forma possível de acordo com as suas necessidades. 

A identificação dos pontos fortes e fracos dos alunos permite que as escolas possam entregar ações pedagógicas que vão beneficiar não somente os estudantes, mas a instituição de ensino como um todo.

Por isso é muito importante aplicar avaliações diagnósticas em sua escola! Baixe também nosso modelo de relatório de acompanhamento pedagógico e facilite o trabalho em sua instituição!