Devido a pandemia de COVID-19, as escolas em todo o país suspenderam as aulas presenciais. Nesse cenário, o ensino híbrido no Brasil ganha cada vez mais presença no debate sobre como conduzir a educação para o futuro.
O ensino híbrido propõe metodologias de aprendizagem que unem o presencial e o digital, com tecnologias educacionais que fortalecem o desenvolvimento de competências essenciais para a nova geração.
Muitas escolas já adotavam modelos híbridos em seus currículos, mas a digitalização emergencial expandiu a demanda por esta abordagem.
Mudanças que eram esperadas nos próximos 10 anos aconteceram em poucos meses, apontando para uma nova realidade na educação do país.
Pensando em todas essas mudanças, a Humus Consultoria realizou o Híbrida Experience, evento que contou com especialistas de todo o Brasil para discutir como o ensino híbrido vem sendo aplicado.
Assistimos todo o evento e abaixo estão sintetizadas as principais lições para você.
Um pouco de contexto do ensino híbrido no Brasil
O cenário do ensino híbrido no Brasil até o início de 2020 era de mudanças gradativas e inovações sustentadas, principalmente na educação básica, que ainda estava caminhando para a digitalização do ensino.
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As instituições que adotavam modelos híbridos estavam em processo de capacitação de professores para trabalhar via plataformas digitais e incentivando os docentes a perderem o medo de intermediar o ensino através da tecnologia.
Além disso, o Brasil apresenta algumas limitações para estes formatos, onde a educação a distância só é permitida para o Ensino Superior (para cursos completos ou até 40% dos cursos presenciais) e parte do Ensino Médio (até 30% da carga horária em cursos noturnos e 20% em cursos diurnos).
O que aconteceu durante a pandemia?
O isolamento social trouxe a necessidade de adoção do ensino remoto de forma emergencial. As escolas da educação básica precisaram se adaptar da noite para o dia.
Em muitos casos, foi feito uma transferência das aulas presenciais para um modelo online, replicando o formato expositivo e, consequentemente, suas fraquezas – como a falta de autonomia do aluno e pouco dinamismo.
Entretanto, a experiência online também mudou a forma como as pessoas veem o ensino híbrido.
Segundo a pesquisa Nova Realidade da Educação, feita com estudantes de até 16 anos de todo o Brasil, o momento atual trouxe novas percepções sobre o ensino híbrido:
O ensino híbrido deixa de ser uma tendência em ascensão, e se torna uma abordagem eficaz para inovar durante a crise, por isso, os educadores precisam se adequar a essa nova realidade para oferecer uma experiência de ensino de qualidade.
O Ensino Híbrido combina as atividades convencionais — presenciais, em sala de aula— com o aprendizado on-line, que utiliza as tecnologias digitais para possibilitar o acesso ao conhecimento com o controle do tempo e ritmo por parte do estudante. Em outras palavras, mistura as atividades on-line com as off-line, mantendo o foco na personalização do aprendizado do estudante.
Profa. Thuinie Daros
Do mundo VUCA para o mundo BANI
Na década de 1980, um novo conceito surgiu para dar conta das complexidades da era contemporânea: o mundo VUCA.
Derivado das palavras Volatility, Uncertainty, Complexity, Ambiguity (volátil, incerto, complexo e ambíguo), o termo expressava os sentimentos que acompanhavam as mudanças da virada do milênio.
No entanto, em 2020, as transformações causadas pela pandemia no mundo do trabalho, nas relações pessoais e na educação trouxeram um novo conceito.
De acordo com o futurista Jamais Cascio, o mundo VUCA está transitando para um novo cenário: o mundo BANI (Frágil, Ansioso, Não-linear e Incompreensível).
O mundo BANI é uma extrapolação das fronteiras do mundo VUCA. As pessoas que nascem nessa geração vivem em um contexto de mudanças constantes e estão mais propensas a desenvolver ansiedade.
A natureza de um processo ensino e aprendizagem que se utiliza de mediação tecnológica exige um repensar acerca de aspectos metodológicos adequados para cada abordagem. Nesse sentido, parece-nos relevante que docentes e discentes exercitem sua capacidade para a autogestão e a abertura ao novo. Decorrem dessas características individuais as competências que acreditamos relevantes para o processo ensino e aprendizagem no formato digital, que é ter foco – o que se pretende ensinar e aprender e como se pretende fazer isso – persistência e determinação para aprender continuamente, além de criatividade para superar os desafios.
Profª. Drª. Aparecida Berchior
As 10 competências da BNCC e o ensino híbrido
Fica evidente que no novo normal, as escolas precisam adaptar seus currículos por competências ao ensino híbrido.
As competências são aptidões necessárias para enfrentar as situações da vida em que é preciso tomar decisões e resolver problemas, mobilizando os saberes, conhecimentos, valores e virtudes de forma correta, rápida e criativa.
Veja também >> Modelo Jigsaw ou Quebra Cabeça
Elas são instrumentos necessários para o desenvolvimento de sujeitos autônomos, capazes de enfrentar as mudanças e se adaptarem a novas situações.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) traz uma lista das 10 competências que devem ser atingidas em toda a educação básica.
Dentre as 10 competências da BNCC, a que mais se conecta com o ensino híbrido é a cultura digital.
Os jovens têm uma dependência pela tecnologia no seu dia a dia, e agora estamos utilizando também na educação, mas ainda assim encaramos problemas de engajamento.
Os erros do ensino online surgem quando repetimos os erros do presencial, ou tentamos adaptar o mesmo método no digital, o suporte é diferente. Até por isso, a literatura tem separado ensino remoto de ensino EAD e digital. A mera adaptação (pegar um livro e colocar em formato de PDF não é ensino digital). A beleza do digital reside justamente na possibilidade de personalizarmos trilhas de ensino-aprendizagem, trabalhando os gaps de conhecimento de maneira individual.
Tayra Aleixo
A cultura digital diz que temos que não só utilizar os recursos digitais, mas criar tecnologias de informação e comunicação de forma significativa para as nossas práticas educacionais.
Com os objetivos de: comunicação; acessar e produzir informação e conhecimento; resolver problemas; e exercer o protagonismo e autoria de maneira pessoal ou coletiva.
5 passos para transformar uma disciplina convencional em híbrida
Para adotar modelos híbridos em uma disciplina convencional, as atividades online e presenciais devem ser criadas de forma conectada. A arquitetura pedagógica da disciplina, por sua vez, deve focar nos objetivos de aprendizagem.
No início da pandemia tivemos uma adoção emergencial desses modelos, mas já começamos a perceber outras necessidades de catalogação dos modelos, com uma variedade de vivências pedagógicas.
Segundo a Profa. Thuinie Daros, Co-fundadora da Téssera Educação, existem 5 passos para transformar uma aula tradicional em uma aula híbrida:
- Mapeie o tempo e defina quanto será destinado para carga horária presencial e on-line.
- Estabeleça a natureza dos momentos. É preciso definir se serão síncronos ou assíncronos, se as atividades serão práticas.
- Com a clareza da natureza e da organização dos tempos, crie objetos de aprendizagem que comporão os momentos que fazem sentido para a sua disciplina. Para citar alguns, pode-se utilizar vídeos, webquests, pílulas, atividades práticas, meetups, práticas laboratoriais etc.
- Para o planejamento das atividades, cabe ao docente proporcionar situações de aprendizagens capazes de evidenciar o que o estudante aprendeu, tornando o processo de aprendizagem visível.
- Organize todas as experiências em forma de trilha de aprendizagem e disponibilize em um único local para facilitar o acesso dos estudantes.
Como melhorar a experiência dos alunos na educação híbrida
O interesse dos alunos estava no celular e no computador antes mesmo de falarmos em ensino híbrido. Agora o desafio é fazê-los entender esses dispositivos como ferramentas de aprendizado.
O ensino remoto pode apresentar obstáculos que interferem na experiência de aprendizagem do aluno.
Diante de um computador, o aluno não tem a mesma relação com os pares e com o professor, e isso traz algumas consequências que devem ser gerenciadas:
- Problemas na gestão do tempo
- Aumento da procrastinação
- Mais distrações (redes sociais, ócio, lazer)
- Pouca interação/cooperação com os pares e com professor
- Reprovação cancelada (durante a pandemia)
- Dificuldade em lidar com a autonomia
As escolas devem entender que não podemos fazer as mesmas coisas que fazemos em uma sala de aula. O ensino híbrido não é ter uma câmera na sua residência e um quadro na parede e ficar num formato expositivo. Para potencializar o ensino híbrido o aprendizado deve ser contínuo, a equipe pedagógica deve pensar em como vai oferecer o conteúdo antes e depois das aulas.
Vinícius Beltrão
Além desses pontos, ao adaptar o ensino tradicional para o híbrido, as escolas podem cometer alguns erros comuns que prejudicam o aprendizado dos alunos durante as lições online:
- Contato desumanizado
- Deixar de mapear a sala de aula
- Negligenciar o planejamento
- Não repensar o método
Entenda mais >> Estratégias para diminuir a defasagem de conhecimento no ensino médio
A seguir, veremos algumas estratégias que tem sido adotadas por educadores para implementar o ensino híbrido no brasil de maneira mais eficaz.
1. Repensar avaliações e feedback
O foco no indivíduo deve levar em conta o protagonismo do aluno, além de alimentar o viés investigativo e a criatividade. O corpo docente se beneficia ao repensar seus processos de feedback e avaliações, usando abordagens como as avaliações diagnósticas.
Oferecer e coletar o feedback dos estudantes é fundamental na gestão da sala de aula, ele ajuda a empoderar o aluno, permitindo que ele tenha noção de pontos que precisa melhorar.
Veja mais >> Como o feedback é essencial para melhorar o aprendizado
O feedback das aulas também é importante para verificar o nível de satisfação do aluno com a abordagem e conteúdo da sala de aula, redirecionando o processo de aprendizagem, se necessário.
2. Planejando os recursos digitais de uma aula híbrida
O digital vai além do tecnológico e da inserção de ferramentas. É preciso de articulações para uma série de estratégias:
- Captar evidências de aprendizado
- Estruturar feedback constante
- Gerenciar a aprendizagem através de tecnologias educacionais
- Criar elementos externos para compor uma gama de ferramentas que seja eficiente para as necessidades das escolas.
Não significa trocar o que já funcionava por algo mais moderno, porque o analógico também tem muitas ferramentas importantes.
Os professores precisam desenvolver sua própria competência digital, precisam aumentar seu repertório de ferramentas de EdTech, sua criatividade e capacidade de conectar conhecimentos teóricos com a prática.
Lúcia Rodrigues Alves
O cenário de aulas remotas trouxe a oportunidade de testar novas ferramentas digitais para educação. Assim, games educativos, AVAs, videoaulas e experiências virtuais passaram a fazer parte das aulas tanto quanto quadros-negros e livros.
Além de proporcionar um aprendizado mais dinâmico e atrativo para os alunos, as tecnologias educacionais também desenvolvem habilidades de atenção, interação, memória, raciocínio lógico, planejamento e tomada de decisão.
3. Produzindo vídeos com alto engajamento para o ensino híbrido
O vídeo traz mais diversidade para a aula online e gera mais engajamento, pois sua estrutura está construída em cima de elementos que aumentam a atenção do aluno.
Ao unir imagem e movimento, a locução do professor e a narrativa, a possibilidade de atrair a atenção do aluno aumenta, e isso se torna ainda mais relevante ao inserir um quinto elemento: a interação.
Com a Edpuzzle, ferramenta de criação de vídeos interativos, é possível criar videoaulas com momentos para interação com o aluno.
4. Levando o laboratório para dentro de casa
Um espaço escolar que não é facilmente adaptável ao ensino remoto é o laboratório. Para trazer a sensação dos experimentos de física, química para o EAD, empresas como a Algetec criaram laboratórios virtuais.
Os laboratórios virtuais são ferramentas que simulam a experiência laboratorial de forma digital, com fidelidade às práticas e exercícios.
Os recursos visuais parecem um jogo, com gráficos em 3D e ações em primeira pessoa, o que atrai o aluno e gera maior engajamento nas atividades.
5. Aplicar metodologias ativas simultaneamente com o ensino híbrido
Os métodos tradicionais de ensino e aprendizagem não conseguem atender às novas necessidades sociais e pessoais exigidas para as novas gerações.
Com acesso fácil a informação, o aluno tem na sua mão uma poderosa ferramenta para aprender qualquer coisa. O principal desafio é como podemos faze-lo gostar de aprender.
Dê liberdade para o aluno. Muitos educadores argumentam que isso é impossível. Que o aluno não tem a capacidade de escolha com tão pequena idade. Que por não ter uma visão do futuro, não saberá escolher o que é melhor para si nesse momento. Lembre-se porém que a liberdade pode vir em doses. Ao permitir que o aluno estude apenas uma parte do conteúdo de sua escolha, por exemplo, tanto aluno como professor experimentam esses benefícios e aprendem melhores práticas para fazer essa dinâmica funcionar.
Raphael Coelho, CEO TutorMundi
Com um foco na leitura e em modelos de aula expositiva, com a atenção dos alunos voltada para o professor, o índice de retenção de conhecimento é baixo.
Principalmente quando entendemos que no modelo online o aluno tem à sua disposição infinitas distrações. Não podemos competir com isso se o aluno não se engajar e ver o aprendizado como uma prática prazerosa.
O objetivo principal de colocar o aluno como protagonista, que muitos ainda não entendem, é a manutenção do prazer. Prazer de descobrir. Prazer de encontrar respostas às suas dúvidas. Prazer de entender. Pessoas que estudam e aprendem até morrer aprenderam a ser protagonistas de sua educação e certamente não o fazem obrigadas. O aluno sentirá mais prazer, quanto mais responsabilidade lhe for conferido na escolha de sua educação.
Raphael Coelho, CEO TutorMundi
As metodologias ativas dão oportunidades diferentes de ensinar e aprender como nunca se viu antes.
Elas dão a possibilidade de gerar mais interação e estar mais próximo do aluno, exercendo uma influência positiva na vida do estudante.
Respeitando-se a limitação e o nível de cognição dos alunos, os currículos poderiam incluir momentos em que problemas cotidianos que os alunos vivenciam poderiam ser elencados entre eles, gerando curiosidade e propostas de solução, mesmo que simples, após pesquisa e aprofundamento, monitorado por pais e professores. Isso geraria interação entre os diversos conteúdos apresentados e motivação para entender o que acontece na realidade que os alunos experimentam todos os dias.
Prof. Ms. Fernando Veiga Angelico Junior
Selecionamos 4 metodologias ativas de aprendizado que podem ser utilizadas em modelos de ensino híbrido. Confira:
Aprendizagem Baseada em Equipes (TBL)
O método TBL se baseia no aprendizado coletivo. Em grupos, os alunos treinam habilidades de argumentação e trabalho em equipe, a colaboração e o pensamento crítico.
A aprendizagem baseada em equipes é dividida em momentos individuais e coletivos. O primeiro passo é a preparação, em que o aluno estuda em casa o conteúdo que será trabalhado em classe.
Em classe, o aluno passa por duas avaliações sobre o conteúdo estudado, uma individual e outra com o grupo.
Essas avaliações garantem que o entendimento do assunto foi satisfatório para então iniciar a aplicação dos conceitos.
A aplicação dos conceitos pode usar diferentes atividades como apresentações, redações, debates e etc.
Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL)
Outra metodologia ativa bastante popular no momento de implementação do ensino híbrido no brasil é a aprendizagem baseada em problemas, ou PBL.
Ela também é constituída em grupos e tem como objetivo desenvolver habilidades colaborativas para resolver problemas reais a partir da discussão.
Na PBL, o aluno é o centro do processo de ensino, construindo o conhecimento de forma ativa com seus pares.
Em grupos de no máximo 10 pessoas, os estudantes chegam a uma solução em conjunto, e cada um é importante para o processo.
Aprendizagem Baseada em Projetos (PrBL)
A PrBL pode ser definida pela utilização de projetos realistas, baseados em uma questão tarefa ou problema motivador.
A partir de grupos, os alunos se debruçam sobre a realização do projeto, no contexto do trabalho cooperativo para resolução de problemas reais.
Diferente da Aprendizagem Baseada em Problemas, o foco da PrBL é o produto que será criado a partir do projeto, que pode durar de dias até todo o ano letivo para ser realizado.
O planejamento é invertido, e a última coisa a ser trabalhada é o conteúdo que será estudado, a primeira é a competência.
Para a adoção da aprendizagem baseada em projetos, a escola precisa refletir e identificar as competências que gostariam que fossem desenvolvidas por seus estudantes, ou, os projetos que podem ser desenvolvidos em cada disciplina ou componente curricular. Um projeto leva ao desenvolvimento de competências uma vez que, para a elaboração de algo, é preciso a articulação de conhecimentos, habilidades e atitudes.
Prof. Dr. Fausto Camargo
Formação docente para o ensino híbrido
No ensino híbrido, o papel do professor dentro de sala de aula passa por uma transformação.
O docente deixa de ser o detentor do conhecimento que interage com alunos passivos para se tornar um facilitador do processo de aprendizagem protagonizado pelos estudantes.
O momento também pede que o professor se adapte a utilizar novos recursos digitais em sala de aula, dominar a tecnologia da informação e comunicação para mediar o percurso que será trilhado pelo aluno.
Diante desse cenário, é importante que os professores e a gestão escolar invistam na formação continuada, pois a profissão docente requer atualização permanente diante da velocidade com que as mudanças do mundo BANI acontecem.
As mesmas competências que são exigidas para a formação dos estudantes, socioemocionais e comportamentais, devem fazer parte da formação dos docentes.
A necessidade de desenvolver novas competências torna urgente a criação de recursos ampliados e democráticos para a formação de professores para o desenvolvimento da autonomia autoral docente.
Microlearning como estratégia de formação continuada para professores
A formação continuada dos professores enfrenta alguns desafios para acontecer. Nem sempre é possível encaixar atividades de formação na agenda dos professores, os quais relatam sobrecarga no dia a dia profissional.
A gestão escolar também precisa ser assertiva, oferecendo aos docentes o que eles realmente precisam, porém, muitas vezes, as instituições não têm clareza sobre suas próprias necessidades.
Hoje as ferramentas digitais são essenciais para uma maior assertividade na formação autoral docente, e estratégias como o microlearning oferecem soluções personalizadas e adaptadas à rotina do docente.
Por meio de pílulas, drops, gotas diárias de conhecimentos produzidos e fornecidos de diferentes maneiras, os gestores educacionais podem promover mudanças significativas e de forma permanente e coerente com sua proposta pedagógica.
Karina Nones Tomelin
Conclusão
É notável o quanto os últimos eventos e características da geração atual impactam no ensino.
O ensino híbrido é uma excelente forma de personalizar o ensino e adaptar a educação a essa nova realidade, entretanto, deve ser feito com técnica e maestria, a fim de, realmente, revolucionar a educação.
O mais importante é testar coisas novas e não ficar preso nos métodos tradicionais de transmissão de conhecimento. A inovação vem sempre com alguma resistência, mas não podemos nos dar o luxo de ficar para trás.
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