- Orientação dos estudos NÃO É Orientação profissional.
Orientação profissional é voltado para ajudar a desenvolver autoconhecimento e habilidades com intuito de ajudar a escolher uma área de atuação profissional.
Quando se fala em orientação profissional queremos discutir “o por quê” dos objetivos do aluno. “Por qual motivo você quer esse curso?”, “Por qual motivo você quer essa faculdade?”, “Por qual motivo você quer aprender mais história do Brasil?”
Quando se começa a discutir o objetivo, a meta, os sonhos do aluno, o diálogo se volta para o campo da discussão filosófica da vida de cada sujeito. Nesse sentido, podem acontecer casos de alunos se sentirem angustiados por perceberem que os motivos não são suficientes ou não são tão claros assim. Consequentemente, os alunos podem se sentir desestruturados e sem “rumo a seguir”. Nesse momento, é necessário um manejo para ajudar a ressignificar os desejos, os motivos e os anseios de vida. Sendo assim, os tutores não devem entrar nesse campo, já que não têm capacidade para lidar com casos frequentes de alunos precisando de orientação profissional.
- Orientação dos estudos NÃO É Orientação de vida.
Orientação de vida é voltada para ajudar o aluno a desenvolver competências socioemocionais: autoconsciência, autogestão, consciência social, habilidades de relacionamento e tomada de decisão responsável, segundo a BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Esse não é objetivo da orientação dos estudos e essas competências, para terem sucesso, necessitam de um acompanhamento direto de um profissional de psicologia ou pedagogia. Nesse sentido, os tutores não devem entrar nesse campo, pois esse não é o objetivo da matéria.